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Overview
Um Prémio Literário para a continuidade da literatura em língua portuguesa
Instituído para celebrar a atribuição do Prémio Nobel de Literatura de 1998 a José Saramago e pensado como instrumento para a defesa da língua, através do estímulo ao surgimento de jovens escritores, o Prémio Literário José Saramago reconheceu muitos daqueles que se tornaram nos mais destacados autores de língua portuguesa das últimas duas décadas.Vencedores das edições anteriores:
1999 – Paulo José Miranda (Portugal)
2001 – José Luís Peixoto (Portugal)
2003 – Adriana Lisboa (Brasil)
2005 – Gonçalo M. Tavares (Portugal)
2007 – Valter Hugo Mãe (Portugal)
2009 – João Tordo (Portugal)
2011 – Andréa del Fuego (Brasil)
2013 – Ondjaki (Angola)
2015 – Bruno Vieira Amaral (Portugal)
2017 – Julián Fuks (Brasil)
2019 – Afonso Reis Cabral (Portugal)
2022 – Rafael Gallo (Brasil)
2024 – Francisco Mota Saraiva (Portugal)
2001 – José Luís Peixoto (Portugal)
2003 – Adriana Lisboa (Brasil)
2005 – Gonçalo M. Tavares (Portugal)
2007 – Valter Hugo Mãe (Portugal)
2009 – João Tordo (Portugal)
2011 – Andréa del Fuego (Brasil)
2013 – Ondjaki (Angola)
2015 – Bruno Vieira Amaral (Portugal)
2017 – Julián Fuks (Brasil)
2019 – Afonso Reis Cabral (Portugal)
2022 – Rafael Gallo (Brasil)
2024 – Francisco Mota Saraiva (Portugal)
Ao homenagear José Saramago, queremos continuar a estimular a criação literária, promovendo e valorizando o nosso património literário, através do encorajamento à criação e à publicação de novos autores no espaço da lusofonia, tendo-se confirmado como o mais importante instrumento para jovens autores da língua portuguesa.
O livro vencedor de 2024 será lançado em 2025, e será adicionado ao desafio quando o for
O livro vencedor de 2024 será lançado em 2025, e será adicionado ao desafio quando o for
Prémio Literário José Saramago
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Overview
Um Prémio Literário para a continuidade da literatura em língua portuguesa
Instituído para celebrar a atribuição do Prémio Nobel de Literatura de 1998 a José Saramago e pensado como instrumento para a defesa da língua, através do estímulo ao surgimento de jovens escritores, o Prémio Literário José Saramago reconheceu muitos daqueles que se tornaram nos mais destacados autores de língua portuguesa das últimas duas décadas.Vencedores das edições anteriores:
1999 – Paulo José Miranda (Portugal)
2001 – José Luís Peixoto (Portugal)
2003 – Adriana Lisboa (Brasil)
2005 – Gonçalo M. Tavares (Portugal)
2007 – Valter Hugo Mãe (Portugal)
2009 – João Tordo (Portugal)
2011 – Andréa del Fuego (Brasil)
2013 – Ondjaki (Angola)
2015 – Bruno Vieira Amaral (Portugal)
2017 – Julián Fuks (Brasil)
2019 – Afonso Reis Cabral (Portugal)
2022 – Rafael Gallo (Brasil)
2024 – Francisco Mota Saraiva (Portugal)
2001 – José Luís Peixoto (Portugal)
2003 – Adriana Lisboa (Brasil)
2005 – Gonçalo M. Tavares (Portugal)
2007 – Valter Hugo Mãe (Portugal)
2009 – João Tordo (Portugal)
2011 – Andréa del Fuego (Brasil)
2013 – Ondjaki (Angola)
2015 – Bruno Vieira Amaral (Portugal)
2017 – Julián Fuks (Brasil)
2019 – Afonso Reis Cabral (Portugal)
2022 – Rafael Gallo (Brasil)
2024 – Francisco Mota Saraiva (Portugal)
Ao homenagear José Saramago, queremos continuar a estimular a criação literária, promovendo e valorizando o nosso património literário, através do encorajamento à criação e à publicação de novos autores no espaço da lusofonia, tendo-se confirmado como o mais importante instrumento para jovens autores da língua portuguesa.
O livro vencedor de 2024 será lançado em 2025, e será adicionado ao desafio quando o for
O livro vencedor de 2024 será lançado em 2025, e será adicionado ao desafio quando o for
Challenge Books
1999
Trilogia | Um prego no coração, Natureza Morta e Vício
Paulo José Miranda
Paulo José Miranda nasceu em 1965, na Aldeia de Paio Pires. Licenciou-se em Filosofia e, em 1997, publicou o primeiro livro de poesia, A Voz Que Nos Trai, com o qual venceu o primeiro Prémio Teixeira de Pascoaes. Em 1999, e já a residir em Istambul, na Turquia, tornou-se também o primeiro vencedor do Prémio Literário José Saramago, com a novela Natureza Morta. Mais tarde, viveu também em Macau e no Brasil, escrevendo poesia, ficção, teatro e ensaio. Em 2015, recebeu o Prémio Autores, da Sociedade Portuguesa de Autores, pelo livro de poesia Exercícios de Humano. Regressou a Portugal nesse ano. Em 2016, publica Auto-retratos (poesia), em 2019, a biografia de Manoel de Oliveira, A Morte Não É Prioritária e, em 2020, o romance Aaron Klein.
Para o desafio, a obra que reúne três romances distintos foi selecionada a fim de garantir facilidade para sua conclusão, tendo em vista que a edição individual original está esgotada.
Para o desafio, a obra que reúne três romances distintos foi selecionada a fim de garantir facilidade para sua conclusão, tendo em vista que a edição individual original está esgotada.
2001
Nenhum olhar
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto nasceu em 1974 em Galveias. A sua obra abrange vários géneros e foi distinguida com múltiplos reconhecimentos, como o Prémio Literário José Saramago, o Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa, o Prémio Libro d’Europa, entre outros. Os seus romances estão traduzidos em mais de 30 idiomas.
2003
Sinfonia em branco
Adriana Lisboa
Adriana Lisboa nasceu no Rio de Janeiro, em 1970. Estudou música, literatura e artes visuais. Publicou, entre outros, os romances Sinfonia em branco (Prémio José Saramago), Rakushisha, Azul corvo (um dos livros do ano do jornal inglês The Independent), Hanói e Todos os santos; os livros de poesia Parte da paisagem, Pequena música (menção honrosa no Prémio Casa de las Américas), Deriva e O Vivo; os contos de Caligrafias e O Sucesso. Os seus livros foram traduzidos em mais de vinte países. Os seus poemas e contos saíram em revistas como Modern Poetry in Translation e Granta. Traduziu a poesia de José Lezama Lima (a quatro mãos com Mariana Ianelli) e Margaret Atwood e a prosa de Virginia Woolf, Marguerite Duras e Maurice Blanchot, entre outros autores.
2005
Jerusalém
Gonçalo M. Tavares
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Publicou livros em diferentes géneros literários e está a ser traduzido em mais de 50 países. Com Aprender a rezar na Era da Técnica recebeu o Prix du Meuilleur Livre Étranger 2010 (França). Alguns outros prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil), Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), Prémio Belgrado 2009 (Sérvia), Grand Prix Littéraire du Web – Culture 2010 (França), Prix Littéraire Européen 2011 (França). Uma Viagem à Índia recebeu, entre outros, o Grande Prémio de Romance e Novela APE 2011. Jerusalém recebeu o Prémio Literário José Saramago, em 2005. Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofónicas, curtas-metragens e objetos de artes plásticas, dança, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura, teses académicas, etc.
2007
o remorso de baltazar serapião
valter hugo mãe
Valter Hugo Mãe tem a sua obra traduzida em várias línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em muitos países. É autor dos romances As doenças do Brasil; Contra mim (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores); Homens imprudentemente poéticos; A Desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Prémio Oceanos); o apocalipse dos trabalhadores; o remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino. Escreveu livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros, As mais belas coisas do mundo e Serei sempre o teu abrigo. A sua poesia encontra-se reunida no volume publicação da mortalidade.
2009
As Três Vidas
João Tordo
João Tordo nasceu em 1975. Publicou dezasseis livros e recebeu vários prémios, entre eles o Prémio Literário José Saramago 2009, o Prémio Fernando Namora 2021 e o Prémio GQ. Foi finalista de muitos outros prémios, incluindo o Prémio Literário Europeu, o Prémio Fernando Namora, o Prémio APE, o Prémio Oceanos e o Prémio PEN Clube. Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Hungria, Espanha, Croácia, Sérvia, México, Argentina, Brasil, Uruguai ou Colômbia. Vive em Lisboa. Gosta de andar de bicicleta, de nadar e de tocar guitarra.
2011
Os Malaquias
Andréa del Fuego
Andréa del Fuego é escritora e mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Autora do romance Os Malaquias (vencedor do Prémio Literário José Saramago) publicado na Alemanha, Itália, França, Israel, Romênia, Suécia, Kuwait, Portugal e Argentina. Seu romance As Miniaturas foi publicado em Portugal, na Argentina e na França. Autora também da trilogia de contos Minto enquanto posso, Nego tudo e Engano seu, dos livros juvenis Sociedade da Caveira de Cristal (mais de 300 mil exemplares adotados em escolas), Quase caio e Irmãs de pelúcia. Ganhou o prémio Literatura Para Todos do Ministério da Educação do Brasil com a novela Sofia, o cobrador e o motorista. Ministra oficinas de escrita literária há mais de 10 anos e seu mais recente romance, A Pediatra, teve direitos audiovisuais vendidos para a Anonymous Content.
2013
Os Transparentes
Ondjaki
Ondjaki, nasceu em Luanda, em 1977. É licenciado em Sociologia pelo ISCTE (Portugal) e doutorado em Estudos Africanos (L’Orientale, Itália). Prosador e poeta, também escreve para cinema.
É membro da União dos Escritores Angolanos. Recebeu os prémios Sagrada Esperança (Angola, 2004); Conto – A.P.E. (Portugal, 2007); Grinzane para “jovem autor africano” (Itália/Etiópia, 2008); FNLIJ (Brasil, 2010); JABUTI juvenil (Brasil, 2010); José Saramago (2013). Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco. Escreve crónicas para jornais (Angola, Portugal) e, ocasionalmente, é professor de escrita criativa. Co-realizou o documentário Oxalá cresçam pitangas (2006) e a curta-metragem Vou mudar a Cozinha (2021).
2015
As Primeiras Coisas
Bruno Vieira Amaral
Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. O seu primeiro romance, As Primeiras Coisas, foi distinguido com o Prémio PEN Clube Narrativa, Prémio Literário Fernando Namora, Prémio Time Out e Prémio Literário José Saramago, em 2015. Em 2016, foi nomeado uma das Dez Novas Vozes da Europa (Ten New Voices from Europe), escolha da plataforma Literature Across Frontiers. O seu segundo romance, Hoje Estarás Comigo no Paraíso, recebeu o prémio Tabula Rasa 2016-2017 e o segundo lugar do Prémio Oceanos 2018. Em 2018, publicou textos dispersos em Manobras de Guerrilha e, em 2020, o livro de contos Uma Ida ao Motel, com o qual venceu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, em 2021. Os direitos dos seus livros foram vendidos para vários países. Em 2021, publicou Integrado Marginal – Biografia de José Cardoso Pires.
2017
A Resistência
Julián Fuks
Julián Fuks nasceu em São Paulo, em 1981. Escritor e crítico literário, é autor de Procura do romance, Histórias de literatura e cegueira e A ocupação, romances finalistas dos principais prémios literários brasileiros, e de A resistência, vencedor dos prémios José Saramago, Jabuti, Oceanos e Anna Seghers. É doutor em Teoria Literária pela Universidade de São Paulo e autor do ensaio Romance: história de uma ideia. É também tradutor e colunista do portal UOL. Os seus livros já foram traduzidos para dez idiomas.
2019
Pão de Açúcar
Afonso Reis Cabral
Afonso Reis Cabral (1990) é autor de quatro livros. Condensação (2005), O Meu Irmão (Prémio Leya 2014), Pão de Açúcar (Prémio Literário José Saramago 2019) e Leva-me Contigo – Portugal e Pé pela Estrada Nacional 2 (2019). As suas obras estão publicadas em várias línguas. É licenciado em Estudos Portugueses e Lusófonos, fez mestrado na mesma área e tem uma pós-graduação em Escrita de Ficção. Contribuidor regular para diversas publicações, é colunista do Jornal de Notícias e do jornal digital A Mensagem de Lisboa. Nos tempos livres, dedica-se à ornitologia, faz Scuba Diving e pratica boxe.
2022
Dor fantasma
Rafael Gallo
Eu me chamo Rafael Gallo e nasci na cidade de São Paulo, no Brasil. Tenho criado histórias e inventado personagens desde pequeno. Começou apenas como interação com meus brinquedos, ou distrações imaginativas de um garoto introspectivo. Ainda na infância, por gostar muito de desenhos animados e histórias em quadrinhos, comecei também a desenhar minhas próprias histórias. Na adolescência, apaixonei-me pela música e pelas bandas, como é típico da idade. Logo iria aprender a tocar um instrumento e passaria a compor minhas canções. Levei esse gosto um pouco mais longe e cheguei a me formar na faculdade de Música, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Também fiz o mestrado em Meios e processos audiovisuais, pela Universidade de São Paulo (USP), com estudos na área de música para o cinema, atividade com a qual trabalhava na época.
Em meio a todo esse percurso, o gosto pelos livros cresceu devagar. Chegaria também a hora em que, além de lê-los, eu iria desejar escrevê-los. Minha relação com a arte e a criatividade, me parece, sempre acaba por ser como uma espécie de convocação a participar. Talvez, em algum grau, toda arte convoque as pessoas a participarem, em maior ou menor grau.
Minhas primeiras tentativas mais sérias na literatura foram os contos que acabei por compilar em um volume intitulado “Réveillon e outros dias”. Quando o concluí, deparei-me com aquela célebre pergunta: Que farei com este livro? Enviei-o a todas editoras que conhecia, também a algumas que não conhecia, e nenhuma delas me deu um retorno positivo. Inscrevi os contos em dezenas de concursos que nunca ganhei. Até ser escolhido no que mais desejava: o Prêmio SESC de Literatura, um concurso nacional para autores de obras inéditas. O manuscrito se tornou livro, publicado pela editora Record em 2012, e, de certa forma, eu me tornei escritor.
Em 2015, lancei meu primeiro romance, “Rebentar”, também pela editora Record. O livro conta a história da mãe de uma criança desaparecida, que, após décadas de luto, decide renunciar à busca e à espera por seu filho. O livro foi agraciado com o Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria de autores estreantes com menos de 40 anos.
De lá para cá, parei de trabalhar com música, tenho atuado como burocrata no cargo de escrevente do Tribunal de justiça de São Paulo. É um emprego tão menos divertido do que a música quanto mais eficiente para se pagar as contas. Tenho também ministrado cursos de escrita literária, por conta própria ou em instituições culturais importantes para nosso país, como o SESC, a Casa das rosas e a Biblioteca Villa-Lobos, entre outras.
Devo acrescentar que em 2017 inscrevi esse romance, “Rebentar”, no certame que, para mim, foi sempre o mais sonhado: o Prêmio Literário José Saramago. À época, como é sabido, concorriam livros já publicados, de autores com idade até 35 anos. Eu tinha exatamente 35 anos. Fiquei contente pela vitória de Julián Fuks, outro escritor brasileiro e um amigo, mas também triste por não poder mais concorrer.
Não publiquei outro livro desde então. Tinha um romance inédito, Dor fantasma, e 40 anos de idade quando foi publicado o edital mais recente do Prêmio José Saramago. Havia nele duas mudanças fundamentais: seriam contemplados romances inéditos e a idade limite passava a ser de 40 anos. O grande sonho se refazia para mim.